03 agosto 2010

Primeiro Contacto com os Media

No dia 10 de Novembro de 2007 o Jornalista João Prudêncio e o fotógrafo Luís Forra, ambos da agência LUSA, realizaram uma reportagem sobre o Spotting. A convite do Bruno Pires alguns spotters foram ao famoso montinho para serem entrevistados. Eu, pela primeira vez, fui entrevistado sobre este meu hobby que tenho há bastante tempo.

Foram entrevistados vários spotters, entre os quais o Luís Rosa, Pedro Aragão, Mickael Cavaco, Dick e eu. A reportagem saiu no Jornal de Notícia, Observatório do Algarve e no jornal gratuito Global.

Passo a citar a parte da reportagem referente a mim:

[...]o jovem Ricardo Gomes, 18 anos, não tinha nada a ver com aviões quando começou no divertimento, com apenas 13 anos.

"Sou dos arredores de Loulé e os aviões passavam lá por cima de minha casa. Pedia à minha mãe para me trazer ao aeroporto, para os ver mais de perto, e um dia tive a ideia de registar os aviões em fotos", esclarece o jovem, que nunca andou num avião comercial.

Hoje, cinco anos depois de incubado o doce "vírus", Ricardo chega a faltar à escola quando sabe que um modelo mais raro vai percorrer - ou já percorreu - a pista do aeroporto de Faro. Ele é dos "puros", que coleccionam matrículas.

"Há colegas 'spotters' lá de dentro que me avisam e venho logo a correr", elucida o jovem, que não há muitos dias apanhou uma "seca" de tarde inteira por causa de um raro IL76, com hora de descolagem prevista para as 14:30, mas que acabou por levantar voo às sete da tarde.

A aterragem em Faro de um velho Boeing 707 ou um 747 são festejadas entre os fotógrafos, devido à raridade do acontecimento, esclarece, ainda recordado de uma mensagem que recebeu numa manhã de 2004, que falava da iminência da chegada de um 747, também conhecido por Jumbo, da companhia Corsair.

"Vim para cá a correr, nem almocei nem nada. Um 747 é uma raridade em Faro, este ano ainda não aterrou nenhum e no ano passado só houve três", garante, ele que conhece as "ocorrências" de naves raras devido à rede "spotter" que engloba vários trabalhadores do aeroporto.

Como a maior parte dos "spotters", Ricardo atreve-se à rampa íngreme de um pequeno monte fronteiro à pista única do aeroporto de Faro (que tem o mérito de ficar muito mais alto do que a rede de 2,5 metros, o que torna a pista visualmente limpa) munido de um pequeno aparelho de rádio, onde escuta toda a comunicação entre a torre de controlo e as tripulações.

Por 210 euros, os entusiastas ficam a saber da aproximação de uma aeronave ainda a 50 milhas, de que lado da pista será a aterragem, de que companhia é e qual o número do voo.

As fotos são depois colocadas em sites da Internet especializados em "spotting", dois dos quais são portugueses - www.portugalspotters.org e www.algarvespotters.net - e têm colecções de milhares de aparelhos.
[...]

2 comentários:

João Santos disse...

Elahhh o rapaz ja anda pelos jornais...!!
Ainda nao sabia desta!!!
Arranja-se por ai um jornal desses? aposto que deves ter comprado ai uns 10...
Ahhhhh
Abraço!

Ricardo Gomes disse...

assim que possível faço um "scan" ao jornal onde saíu a reportagem. abraço.