Hoje uma grande quantidade de spotters foram ao aeroporto de Lisboa para fotografar os aviões que vinham trazer as entidades governamentais dos países participantes da Cimeira Ibero-Americana. Vieram spotters de Norte a Sul, passando claro pelos locais.
Às 7:30 ao sair de casa, deparei-me com nevoeiro muito denso. Pensei que fosse apenas matinal, mas não foi. O nevoeiro manteve-se pela cidade até pelas 15 horas.
Fui com o Gil Cardoso para o Aeroporto. Pelo caminho liguei o rádio e no ATIS ficámos a saber que a pista activa era a 21. A visibilidade eram de apenas 100 metros. Continuámos a nossa viagem até ao spot dos Contentores, um descampado com contentores de carga. Desse local é possível fotografar os aviões a aterrar na pista 21. Não se via nada. Mal se viam as luzes da pista. Muito rápido decidimos ir para o Uniform 5.
Deste local é possível fotografar os aviões que entram na pista 21 pelas taxiways Uniform 4 ou 5. Vimos que o nevoeiro mantinha-se. Já estavam alguns spotters. Com a visibilidade que estava nem tirámos as máquinas. Com a esperança que o nevoeiro dissipasse, eu e o Gil “reservámos” os únicos buracos que estão na rede. Neste spot uma lente 18-55mm é mais que suficiente.
Tirei uma fotografia a um TAP para demonstrar a visibilidade:
Posso dizer que aqui o nevoeiro tinha “levantado” muito, muito pouco. E nesta fotografia vê-se melhor porque dei tratamento.
A afluência ao spot aumenta, e o Mickael propõe ir para o spot dos Contentores. Para mim e para o Gil seria o regresso. Este spot também esteve cheio. Ouviam-se os aviões a passar. As máquinas ficaram nas mochilas, pois era impossível fotografar. O pessoal manteve-se no spot apenas para o convívio. Às 12:30 aproximadamente, o Gil pensa desistir da batalha contra o nevoeiro. Entrámos no carro e fomos embora.
Ao entrar na Segunda Circular, o Gil quis passar pelos Armazéns do Ruela, pois na zona de Alvalade o nevoeiro não era tão denso. Assim que chegámos ao spot, reparámos que naquela zona, não estava tanto nevoeiro. Esperámos um pouco e decidimos dar mais um pouco de luta. As próximas duas fotos demonstram a pequena melhoria de visibilidade:
Ficámos neste spot até às 14h. Conseguimos fotografar alguns aviões comuns em Lisboa. Estava a chegar a hora de almoço e nós fomos embora definitivamente.
E os aviões da Cimeira, que eram tão esperados? Apenas aterrou um Embraer Legacy do Equador pelas 15 horas. Um 707 da Força Aérea Brasileira foi desviado para o Porto, devido ao mau tempo em Lisboa. Amanhã são esperados mais alguns aviões.
Quando se começou a falar desta cimeira, falava-se da possibilidade de estar mau tempo nos dias em que os aviões chegariam. A única preocupação visível era a chuva. Afinal não foi esse fenómeno meteorológico que nos estragou a festa, foi o nevoeiro.
Amanhã irei mais cedo para o aeroporto e espero trazer mais fotos com melhor visibilidade.
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